sábado, 17 de março de 2012

Einstein e a religião cósmica

Albert Einstein era um importantíssimo físico alemão, que também era religioso. Para ele, Deus se mostrava na harmonia das leis da natureza e ignorava que o mesmo se revelasse durante a história, atento ao destino e às ações da humanidade.
O físico se mostrava contra a idéia da origem da religião a partir da revelação de Deus, de Sua realidade para os homens. Para Einstein, a fé surgiu como “religião do medo”, em quais os humanos tinha necessidades e sentimentos que levaram ao pensamento a fé religiosa, como a fome, o medo, os animais, as doenças e a morte.
Era preciso saber o papel do Deus na sociedade. Segundo Einstein, as pessoas desejavam Dele o apoio, o amor e orientação. Daí vinha o Deus que premia e castiga. Era imprescindível seguir o desejo do Ser Supremo, sendo o motivo de amor e de medo dos seus seguidores.
Mas Deus não atuaria mais no mundo. A física pode explicar muito bem o que ocorre nele e o que ainda irá ocorrer. É possível conhecer todo o futuro, que estará então, em certo sentido, pré-determinado pela posição e velocidade das partículas e pelas leis que a regem.
Einstein nunca foi um crente que acreditasse em Deus como prega a Bíblia ou o Alcorão. Ele acreditava em uma “religiosidade cósmica”. O próprio dizia que não havia separação entre Deus e o mundo. Deus era a natureza, em vez de ser seu Criador.

Por: Diego Sampaio



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